Educação Eleitoral, Eleições & Noely Manfredini

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quinta-feira, abril 17, 2008

Eleição Italiana 2008. Deputado.

NOTA: O sociólogo Fabio Porta foi o único do Brasil a alcançar vitória nas eleições (16/4/2008), o único ítalo-brasileiro eleito deputado nestas eleições políticas para a renovação do Parlamento e escolha do novo Presidente do Conselho de Ministros do Governo Italiano. Os demais eleitos são Ricardo Merlo e Giuseppe Angeli, ambos da Argentina. Para o Senado, nenhum do Brasil logrou classificação e assim, - dois senadores e dois deputados -, são da Argentina. A Argentina abocanha, portanto, quatro das cinco vagas da América do Sul. Fabio Porta, 44 anos, é nascido em Caltagirone (Sicília), mas há cerca de 20 anos vive no Brasil, onde é casado e tem duas filhas. É formado em Sociologia Econômica pela Universidade ‘La Sapienza’, de Roma, com especialização na educação de adultos pela Universidade de Firenze. Entre outras atividades no Brasil, é coordenador geral da UIL (União Italiana do Trabalho), além do Patronato Ital-Uil, que mantém escritórios em São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais. É também vice-presidente do Comitê dos Italianos no Exterior - Comites de SP. (Revista Insieme.com)

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segunda-feira, abril 14, 2008

Itália. Eleição 2008. Votos no Exterior

LEI ITALIANA PARA ELEITORES NO EXTERIOR

Desde dezembro de 2001, uma Lei permite que os italianos residentes no exterior votem para o Senado e Câmara dos Deputados. Os italianos no mundo são divididos em quatro áreas da Circunscrição Eleitoral do Exterior: 1- Europa, Rússia e Turquia; 2- América do Sul; 3- América do Norte e central e 4- África, Ásia, Oceania e Antártida. Os cidadãos votam de acordo com listas eleitorais partidárias apresentadas nessas seções geográficas onde residem e elegem 12 deputados e seis senadores. A eleição passada, em 2006, foi a primeira vez em que os italianos no exterior tiveram o direito de voto por correspondência.


Eleitores - Na América do Sul, puderam participar cerca de 1 milhão de cidadãos italianos. No Brasil são aproximadamente 200 mil ( em Santa Catarina 11 mil. No Sul do Estado, perto de 6.500 eleitores) que tiveram direito ao voto.

Cidadania - Nem todos os ítalo-descendentes do Brasil podem votar. Apesar do cálculo de que mais de 25 milhões de brasileiros são descendentes de italianos, apenas 200 mil obtiveram o reconhecimento da dupla cidadania. Outros cerca de 500 mil aguardam na lista de espera dos consulados.

Voto - O voto para os residentes no exterior, assim como na Itália, é facultativo. A votação se processou pelo correio. Os envelopes contendo as cédulas começam a chegar aos endereços cadastrados um mês antes da data da eleição. O eleitor escolhe suas listas, as “preferências” e devolve o voto ao consulado em um envelope pré-fraqueado também pelo correio. Todos os envelopes que chegarem aos consulados depois do horário não poderão ser enviados a Roma, onde se desenvolve o escrutínio geral.

Listas - No sistema político italiano, o eleitor vota em listas, que correspondem aos partidos políticos. Cada agremiação (ou chapas independentes) apresenta uma ‘nominata’. Vota-se fazendo um X no símbolo da lista. As listas com maior votação são eleitas. O segundo voto é dado na “preferência”, que define a posição de cada candidato na lista eleitoral. São 12 vagas de deputado pela Circunscrição Eleitoral do Exterior, que elegerá também seis senadores.

Câmara dos Deputados - Para Deputado, a América do Sul elege três representantes.

Senado - Para o Senado, outras duas vagas estão em disputa na América do Sul.
Escrutínio - Os votos da Circunscrição Exterior, pela qual concorrem os candidatos da América do Sul, são apurados em Roma.

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